Francisco Tavares Proença Júnior nasceu em Lisboa a 1 de junho de 1883, e após ter passado pelo colégio Arreton Vicarage, na ilha de Wight, Inglaterra, ingressou em 1902 na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, altura em que surgem as primeiras referências ao seu gosto pela arqueologia, tendo começado a frequentar o Instituto de Coimbra, academia científica, literária e artística.
Em 1903 descobriu a Anta da Urgeira (Perais, em Vila Velha de Ródão) e fez os primeiros registos topográficos da área Senhora de Mércoles/Santa Ana/São Martinho (Castelo Branco).
Em 1908 propôs a Câmara Municipal de Castelo Branco a criação de museu, que cedeu para o efeito a capela do Convento de Santo António. A 17 de abril de 1910 foi inaugurado o museu por si financiado e que integrava a sua colecção de arqueologia. Em agosto desse ano lançou o n.º 1 da revista Materiaes para o estudo das antiguidades portuguezas.
Tendo aderido à Causa Monárquica, após a implantação da República, acabou por se exilar, não tendo voltado mais a Portugal, tendo falecido a 24 de setembro de 1916 em La Rosiaz, na Suiça. No mês seguinte a Câmara Municipal de Castelo Branco aprovou por unanimidade a alteração do nome do museu para Museu Municipal Tavares Proença Júnior.
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